(Relatos de um escoteiro que está sempre "nas quebrada").
Aê rapaziada dos scout, aqui quem tá falando é o Izaías, codinome Mc BP, sênior e mestre de cerimônia das parada. Vim aqui pra dá meu papo, mandar uma idéia nos irmão de akamp que tá por aí nas fita.
Primeiramente, eu sempre fui monitor. Sério mano, num é falta de humildade não, até porque a humildade é a honra do ser humano e o ser humano é nóis. Mas eu sou o melhor monitor da tropa. Sempre aê incentivando os irmão da patrulha, pondo fé nos muleque, mas também mandando a real quando os cara dá vacilo. E os cara vacila com gosto quando tão de bobeira.
Esses dias mano, nóis tava lá armando toldo. Saca né? Sem toldo é osso, o Sol castiga geral e se cai água nóis tá na lasca. Chamei o noviço (noviço daqueles que foram lobinho manja? Aí foi pro escoteiro e passou pra sênior uns dia atrás) e ensinei a esticar o toldo. Certinho mano, dei lição de primeira, pra aprendiz nenhum botá defeito. Mas num é que o carinha apanhô pra estaca? Fez errado, e eu tinha acabado de mandá a idéia. AHhhhhh parcero... nessas horas que o monitor tem que mostrá a fibra, mostrá os ensinamento de BP pros cara que num tão ligado. Cheguei nele:
- Ô menor, o que é que você tá fazendo aí meu filho?
- Tô esticando aqui, irmão!
- Esticando as costela, só se for né campeão? Tá vendo que tá torto aí não? Se você não esticar esse baguio direito, o toldo vai cair pro teu lado... CERTO MANO???
HAHA muleque... o noviço ficou branco de medo. Na moral, num é de sacanagem não, eu faço isso pros caras crescer como pessoa, tá ligado? Aqui é a lei da selva mano, maluco que não se adapta, roda. Aí vai dormir com frio porque molhou a mochila e tá sem roupa seca. Meu dever é ajudar os irmão a se virá sozinhos. Mas sempre contando com os amigos, com os irmãos da patrulha. Aqui nóis briga, nóis dá uns pipoco, mas é tudo parça.
Num é de bobeira que eu sou o monitor não fii. Chefia até ficou meio assim quando eu cheguei no grupo... os cara acharam que eu num tava ligado que aqui o negócio é responsa. Os cara pensaram que eu ia dá vacilo com a molecada, que eu ia ficá de indisciplina na reunião. Mas esse é meu jeito mano, só porque eu tenho um gingado na molera e falo nas cadência, não significa que eu sigo nos caminho errado. Tenho meus princípios truta, e escoteiro de verdade não esquenta a cabeça com etnia, com religião, estilo... se tu faz a promessa parceiro, tu tá dentro. É levar a vida nas dignidade memo. Segue tua honra, irmão. E respeita teus semelhantes. Aqui na patrulha tem roqueiro, tem pagodeiro, tem um cara que curte uns Bob Marley... tem até um aqui que faz aula de violino e vive tocando umas música clássica, tipo aquelas do caminhão de gás. Num é minha praia não, mas já vi o cara tocar e o moleque manda bem. E quer saber de uma coisa? Eu nem ligo mano... pra mim é tudo igual, os cara são tudo meus irmãos e eu fecho com eles pro que for. Tamo junto pro que der e vier.
Eu não posso vazá sem mandá meus versos né mano? Fala sério... Mc BP tem que honrá esse título. Vamo lá, é só uma palhinha. Pega essa:
"Sempre alerta escoteiros do Oiapoque ao Chuí
quem tá mandando essa rima é o Mc BP
parceiro dos irmãos vivendo a lealdade,
atento pra servir nossa sociedade.
Eu sigo a nossa Lei e a nossa promessa,
eu vivo na humildade, sem stress, sem pressa.
Os nós e as amarras são aperitivo,
da honra do escoteiro, isso é definitivo.
Eu saio pra acampar com toda a molecada
aqui com minha patrulha eu não temo nada.
É só acreditar que você é capaz...
Escoteiros do Brasil, promovendo a PAZ!"
Falou molecada. Vô dá meu giro, mas fica minha mensagem: Sempre alerta, é nóis.
(Mc BP é um personagem fictício, mas seu estilo foi baseado em um ex-escoteiro de meu grupo, que ia contra todos os esteriótipos, cativando e orgulhando a todos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo.)
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Hermenêutica Escoteira
Sempre Alerta mais uma vez meus amigos!
Vocês já devem ter discutido a Promessa e a Lei Escoteira várias vezes dentro de seus grupos ou sessões, ou até mesmo em rodas informais. Durante décadas, muitas idéias acerca desse tema foram amadurecendo, mas muitas mentalidades permanecem "verdes". São pessoas que absorvem uma informação bruta (no caso, a lei e a promessa) analisando e aplicando como se fosse um algoritmo literal. Mas estamos lidando com um conjunto de parâmetros comportamentais, e não com um protocolo cerimonial. Quando, por exemplo, fazemos nossa Promessa Escoteira, recitamos uma série de palavras, formando um texto que muitos acreditam ser a escritura à qual devemos nos adaptar. Mas não é isso. É exatamente o oposto; a escritura é que se adapta à nossa idealização de conduta. Quando se diz "prometo pela minha honra..." já se prometeu o que devia. Nossa real promessa é a aceitação de uma filosofia de vida, o restante é mera formalidade.
Quando adquiri uma pequena maturidade sobre a situação ao meu redor e me peguei pensando profundamente em questões como essa, resolvi adotar uma linha de pensamento pessoal que agora divido com vocês. É o que hoje chamo de Hermenêutica Escoteira.
A Hermenêutica Escoteira nada mais é do que uma visão interpretativa e profundamente reflexiva de qualquer assunto relacionado ao movimento escoteiro. Note que não me refiro a análises formais de documentos e resoluções, mas sim discussões filosóficas de campos abertos a múltiplas opiniões.
Pensando desta forma, digo que, mesmo pregando o modo de pensar ampla e livremente, é preciso ter em mente um mínimo de sistematização de nosso raciocínio, permitindo que o fluxo de interpretação sobre os diversos assuntos flua de forma clara, evitando que se dê voltas sem chegar a uma conclusão pessoal satisfatória.
Assim, destaco 3 princípios básicos da Hermenêutica Escoteira, que podem servir como guia ao avaliar qualquer tema:
1 - Embora estejamos lidando com assuntos escoteiros, é importante não restringir nosso pensamento ao âmbito interno do movimento. Fatores externos influenciam fortemente no escotismo, e estes não devem ser ignorados.
(Por exemplo: é possível relacionar as mudanças nas diretrizes escoteiras com as mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente, ou relacionar as diferentes posturas das organizações escoteiras pelo mundo, levando em consideração a cultura e o sistema sócio-político dos países em questão).
2 - É preciso obter o máximo possível de informações prévias sobre o assunto a ser analisado, para evitar que sua visão seja distorcida por caracterizações equivocadas de qualquer natureza.
(Por exemplo, você não conseguirá versar sobre a adaptação de escotistas à recepção de crianças portadoras de necessidades especiais, se você não tiver ao menos uma noção mínima sobre quais são as necessidades de tais crianças - ou não conseguirá concluir sobre vantagens e desvantagens do uso de uniformes ou trajes, se nem ao menos souber a diferença entre eles).
3 - As conclusões obtidas sobre determinada reflexão são restritas ao âmbito pessoal, e não devem ser postuladas.
(Por exemplo, se você ou seu grupo de discussão chegaram a uma conclusão final sobre determinado assunto, é preciso entender que esta conclusão só é válida para quem participou da discussão ou concorda com ela, ou seja, não deve ser tomada jamais como verdade absoluta.).
Perceba que estes princípios são na verdade conceitos de uma boa argumentação adaptados a um processo mais pessoal, sem necessidade de imposição de uma idéia - mas sim o seu amadurecimento.
Você pode me perguntar "poxa, mas pra que serve isso?"
Pra colocar uma pulga atrás da orelha de cada um de nós. Precisamos formar nossas opiniões sobre os diversos tópicos referentes ao escotismo, e não simplesmente aceitar que as coisas são assim "porque tem que ser". Precisamos compreender as razões que concretizam nosso ambiente, entender seus mecanismos para poder, em momentos oportunos, apontar soluções para possíveis falhas.
Na verdade, tenho a intenção de postar, futuramente, textos refletindo sobre temas diversos do escotismo, com conclusões obtidas pelos métodos da Hermenêutica Escoteira.
Então, até a próxima gente! E não se preocupem, os posts "descontraídos" continuam sendo nossa prioridade rsrsrs... SAPS!!!
Vocês já devem ter discutido a Promessa e a Lei Escoteira várias vezes dentro de seus grupos ou sessões, ou até mesmo em rodas informais. Durante décadas, muitas idéias acerca desse tema foram amadurecendo, mas muitas mentalidades permanecem "verdes". São pessoas que absorvem uma informação bruta (no caso, a lei e a promessa) analisando e aplicando como se fosse um algoritmo literal. Mas estamos lidando com um conjunto de parâmetros comportamentais, e não com um protocolo cerimonial. Quando, por exemplo, fazemos nossa Promessa Escoteira, recitamos uma série de palavras, formando um texto que muitos acreditam ser a escritura à qual devemos nos adaptar. Mas não é isso. É exatamente o oposto; a escritura é que se adapta à nossa idealização de conduta. Quando se diz "prometo pela minha honra..." já se prometeu o que devia. Nossa real promessa é a aceitação de uma filosofia de vida, o restante é mera formalidade.
Quando adquiri uma pequena maturidade sobre a situação ao meu redor e me peguei pensando profundamente em questões como essa, resolvi adotar uma linha de pensamento pessoal que agora divido com vocês. É o que hoje chamo de Hermenêutica Escoteira.
A Hermenêutica Escoteira nada mais é do que uma visão interpretativa e profundamente reflexiva de qualquer assunto relacionado ao movimento escoteiro. Note que não me refiro a análises formais de documentos e resoluções, mas sim discussões filosóficas de campos abertos a múltiplas opiniões.
Pensando desta forma, digo que, mesmo pregando o modo de pensar ampla e livremente, é preciso ter em mente um mínimo de sistematização de nosso raciocínio, permitindo que o fluxo de interpretação sobre os diversos assuntos flua de forma clara, evitando que se dê voltas sem chegar a uma conclusão pessoal satisfatória.
Assim, destaco 3 princípios básicos da Hermenêutica Escoteira, que podem servir como guia ao avaliar qualquer tema:
1 - Embora estejamos lidando com assuntos escoteiros, é importante não restringir nosso pensamento ao âmbito interno do movimento. Fatores externos influenciam fortemente no escotismo, e estes não devem ser ignorados.
(Por exemplo: é possível relacionar as mudanças nas diretrizes escoteiras com as mudanças no Estatuto da Criança e do Adolescente, ou relacionar as diferentes posturas das organizações escoteiras pelo mundo, levando em consideração a cultura e o sistema sócio-político dos países em questão).
2 - É preciso obter o máximo possível de informações prévias sobre o assunto a ser analisado, para evitar que sua visão seja distorcida por caracterizações equivocadas de qualquer natureza.
(Por exemplo, você não conseguirá versar sobre a adaptação de escotistas à recepção de crianças portadoras de necessidades especiais, se você não tiver ao menos uma noção mínima sobre quais são as necessidades de tais crianças - ou não conseguirá concluir sobre vantagens e desvantagens do uso de uniformes ou trajes, se nem ao menos souber a diferença entre eles).
3 - As conclusões obtidas sobre determinada reflexão são restritas ao âmbito pessoal, e não devem ser postuladas.
(Por exemplo, se você ou seu grupo de discussão chegaram a uma conclusão final sobre determinado assunto, é preciso entender que esta conclusão só é válida para quem participou da discussão ou concorda com ela, ou seja, não deve ser tomada jamais como verdade absoluta.).
Perceba que estes princípios são na verdade conceitos de uma boa argumentação adaptados a um processo mais pessoal, sem necessidade de imposição de uma idéia - mas sim o seu amadurecimento.
Você pode me perguntar "poxa, mas pra que serve isso?"
Pra colocar uma pulga atrás da orelha de cada um de nós. Precisamos formar nossas opiniões sobre os diversos tópicos referentes ao escotismo, e não simplesmente aceitar que as coisas são assim "porque tem que ser". Precisamos compreender as razões que concretizam nosso ambiente, entender seus mecanismos para poder, em momentos oportunos, apontar soluções para possíveis falhas.
Na verdade, tenho a intenção de postar, futuramente, textos refletindo sobre temas diversos do escotismo, com conclusões obtidas pelos métodos da Hermenêutica Escoteira.
Então, até a próxima gente! E não se preocupem, os posts "descontraídos" continuam sendo nossa prioridade rsrsrs... SAPS!!!
sábado, 9 de abril de 2011
Sê é loco Billy?
(A história relatada a seguir aconteceu realmente comigo. "Billy" é apenas um pseudônimo para preservar a integridade moral do verdadeiro personagem desse fato heheh... Era noite. Um acampamento comum, de 3 dias e 2 noites, mas em um lugar muito interessante e com jogos muito divertidos. Tinha eu apenas 12 anos quando isso aconteceu).
Estávamos participando de um jogo noturno. A regra era a seguinte: O chefe ficava dentro de um quadrado desenhado no chão, de aproximadamente 10x10 metros. O chefe apitava e fechava os olhos, dando 1 minuto para todos se esconderem. Ao apitar novamente, tínhamos 15 minutos para entrar dentro do quadrado sem sermos vistos, enquanto o chefe ficava lá com sua lanterna (sem sair do quadrado) tentando nos achar. Ao final da rodada, ganhava 2 pontos quem conseguisse entrar no quadrado, e 1 ponto para os que estivessem mais próximos do quadrado (mesmo sem entrar nele) ao fim do tempo.
Bem, uma rodada do jogo transcorreu normalmente. Mas na segunda, todos já espertos, resolveram se esconder em locais diferentes. Todos resolveram subir um morro que havia por perto. Eu fiquei próximo ao topo do morro, escondido atrás de um cupinzeiro (não era o do Nicanor, fiquem tranquilos). Os demais? Todos subiram em uma árvore que ficava no topo do morro, um pouco acima de mim. Ficou parecendo um pé de gente. Tinha escoteiro em tudo que é galho. O tempo passava e ninguém se manifestava para tentar se aproximar do quadrado. Foi então que ele, o grande Billy, - o herói dos fracos e oprimidos - que era da minha patrulha, cochichou para mim lá de cima (ele estava no galho mais afastado do tronco, e abaixo dele, já começava a decida do barranco):
- Ô Marcão, eu vou pular, senão a gente não consegue os 2 pontos.
- Sê é loco Billy? Você tá bem em cima do barranco, vai cair e vai sair rolando.
- Esquenta não Marcão, eu sei o que tô fazendo.
É, sabia. Sabia uma ova. Dito isso, ele pulou do galho. Como eu previra, ele não foi capaz de vencer a ladeira e começou a rolar morro abaixo assim que tocou os pés no chão.
A cena que vou descrever a seguir é totalmente real, não me sai da cabeça. Tudo aconteceu em poucos segundos, mas aqueles segundos que duram...
Após a queda, Billy começou a rolar em forma de tatu-bola. Rolava e quicava em tudo quanto era toco no caminho. Nesse momento, eu comecei a rezar... "Pai do céu, protege o Billy"!
E o Billy rolava cada vez mais rápido. Todos estavam apreensivos, e o chefe tentava localizar com a lanterna a fonte do barulho. Eu podia ouvir os "aiai" abafados do Billy, que parecia não querer se entregar mesmo assim. E eu continuava minhas preces: "Pai, o Billy é trapaiado, mas tem um coração bom. Ajuda ele".
E assim foi. Meus olhos já estavam esbugalhados e minha vontade de gritar "Chefe, o Billy tá caindo" era grande.
Mas pensei: "Não! O Billy se sacrificou para que pudéssemos ganhar os 2 pontos, não posso permitir que seu trabalho seja em vão. Ele vai chegar lá embaixo, ira elevar o nome de nossa patrulha. Bardos cantarão canções sobre ele pelas ruas, e seus feitos serão lembrados no decorrer das eras, nos Fogos de Conselho sobre céus estrelados". Então eu pedi: "Pai do céu, quando o Billy chegar aí, diz pra ele que ele é parceirão".
Minhas suposições sobre a possível caminhada de Billy para o descanso eterno ficaram mais fortes, quando ele bateu as costas em um cupinzeiro (de cabeça para baixo) e deu um giro de 540 graus no ar. Caiu e continuou rolando. Nesse momento, meus olhos se umedeceram, e meu peito se enchia de orgulho, pois tive a honra de conhecer e vivenciar grandes coisas ao lado do grande Billy. Me lembrei de quando nadávamos na enchente, lá na rua de casa, e ao som imaginário de Van Halen, me veio à memória os nossos jogos de futebol na rua. Como o Billy ficava bravo quando gritava na orelha dele, mas depois nos sentávamos juntos para comer pipoca e beber guaraná.
Foram segundos eternos meus amigos. Ao chegar lá embaixo, Billy estatelou seu corpo no chão. Permaneceu ali por alguns segundos. De repente, como um milagre, Billy se levantou, deu seu passo triunfal e entrou no quadrado. O chefe ainda perguntou: "Billy, você está bem?"
Com a voz num misto de choro e risos, Billy exclamou:
- AI... Sim chefe, não foi nada não.
Nesse momento, ergui as mãos para o céu, e disse em pensamento: "Pai do céu, me desculpe pelo que vou fazer..."
E comecei a rir. Rir pra valer, um dos risos mais memoráveis de minha vida escoteira.
(PS - Esse negócio de achar que o "Billy" ia bater as botas, foi exagero hehe... mas todo o resto é verdade, inclusive o giro de 540 graus. Palavra de escoteiro).
SEMPRE ALERTA!
Estávamos participando de um jogo noturno. A regra era a seguinte: O chefe ficava dentro de um quadrado desenhado no chão, de aproximadamente 10x10 metros. O chefe apitava e fechava os olhos, dando 1 minuto para todos se esconderem. Ao apitar novamente, tínhamos 15 minutos para entrar dentro do quadrado sem sermos vistos, enquanto o chefe ficava lá com sua lanterna (sem sair do quadrado) tentando nos achar. Ao final da rodada, ganhava 2 pontos quem conseguisse entrar no quadrado, e 1 ponto para os que estivessem mais próximos do quadrado (mesmo sem entrar nele) ao fim do tempo.
Bem, uma rodada do jogo transcorreu normalmente. Mas na segunda, todos já espertos, resolveram se esconder em locais diferentes. Todos resolveram subir um morro que havia por perto. Eu fiquei próximo ao topo do morro, escondido atrás de um cupinzeiro (não era o do Nicanor, fiquem tranquilos). Os demais? Todos subiram em uma árvore que ficava no topo do morro, um pouco acima de mim. Ficou parecendo um pé de gente. Tinha escoteiro em tudo que é galho. O tempo passava e ninguém se manifestava para tentar se aproximar do quadrado. Foi então que ele, o grande Billy, - o herói dos fracos e oprimidos - que era da minha patrulha, cochichou para mim lá de cima (ele estava no galho mais afastado do tronco, e abaixo dele, já começava a decida do barranco):
- Ô Marcão, eu vou pular, senão a gente não consegue os 2 pontos.
- Sê é loco Billy? Você tá bem em cima do barranco, vai cair e vai sair rolando.
- Esquenta não Marcão, eu sei o que tô fazendo.
É, sabia. Sabia uma ova. Dito isso, ele pulou do galho. Como eu previra, ele não foi capaz de vencer a ladeira e começou a rolar morro abaixo assim que tocou os pés no chão.
A cena que vou descrever a seguir é totalmente real, não me sai da cabeça. Tudo aconteceu em poucos segundos, mas aqueles segundos que duram...
Após a queda, Billy começou a rolar em forma de tatu-bola. Rolava e quicava em tudo quanto era toco no caminho. Nesse momento, eu comecei a rezar... "Pai do céu, protege o Billy"!
E o Billy rolava cada vez mais rápido. Todos estavam apreensivos, e o chefe tentava localizar com a lanterna a fonte do barulho. Eu podia ouvir os "aiai" abafados do Billy, que parecia não querer se entregar mesmo assim. E eu continuava minhas preces: "Pai, o Billy é trapaiado, mas tem um coração bom. Ajuda ele".
E assim foi. Meus olhos já estavam esbugalhados e minha vontade de gritar "Chefe, o Billy tá caindo" era grande.
Mas pensei: "Não! O Billy se sacrificou para que pudéssemos ganhar os 2 pontos, não posso permitir que seu trabalho seja em vão. Ele vai chegar lá embaixo, ira elevar o nome de nossa patrulha. Bardos cantarão canções sobre ele pelas ruas, e seus feitos serão lembrados no decorrer das eras, nos Fogos de Conselho sobre céus estrelados". Então eu pedi: "Pai do céu, quando o Billy chegar aí, diz pra ele que ele é parceirão".
Minhas suposições sobre a possível caminhada de Billy para o descanso eterno ficaram mais fortes, quando ele bateu as costas em um cupinzeiro (de cabeça para baixo) e deu um giro de 540 graus no ar. Caiu e continuou rolando. Nesse momento, meus olhos se umedeceram, e meu peito se enchia de orgulho, pois tive a honra de conhecer e vivenciar grandes coisas ao lado do grande Billy. Me lembrei de quando nadávamos na enchente, lá na rua de casa, e ao som imaginário de Van Halen, me veio à memória os nossos jogos de futebol na rua. Como o Billy ficava bravo quando gritava na orelha dele, mas depois nos sentávamos juntos para comer pipoca e beber guaraná.
Foram segundos eternos meus amigos. Ao chegar lá embaixo, Billy estatelou seu corpo no chão. Permaneceu ali por alguns segundos. De repente, como um milagre, Billy se levantou, deu seu passo triunfal e entrou no quadrado. O chefe ainda perguntou: "Billy, você está bem?"
Com a voz num misto de choro e risos, Billy exclamou:
- AI... Sim chefe, não foi nada não.
Nesse momento, ergui as mãos para o céu, e disse em pensamento: "Pai do céu, me desculpe pelo que vou fazer..."
E comecei a rir. Rir pra valer, um dos risos mais memoráveis de minha vida escoteira.
(PS - Esse negócio de achar que o "Billy" ia bater as botas, foi exagero hehe... mas todo o resto é verdade, inclusive o giro de 540 graus. Palavra de escoteiro).
SEMPRE ALERTA!
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Irmãos escoteiros... sempre podemos contar com eles!
- Ei Thaís, tá muito ocupada aí?
- Então, um pouquinho né? Maiss chooora!
- Ow, vc viu que eu fiz um blog lá né? Eu sei que é estranho fazer um blog de um vlog, mas tá valendo... escuta, eu queria te pedir uma coisa
- Olha, que legal.. mais e daí?" ahhaha
- Aproveitando que vc tá desocupada mesmo, não dava pra vc me ajudar a escrever algumas coisas pro blog?
- Desocupada? Tá apelando já.. É, eu te ajudo sim vai, não fiz minha boa ação ainda...
- Mas não é pra me ajudar só hoje. É pra me ajudar pro resto de sua vida, sem direito a remuneração.
- Vou pensar no teu caso, ok? HHUAHUAUHHUAUH' brincadeira.. eu AJUDO né?
- Ah valeu. Sabia que vc era fácil de tapear. HAHAHA brincadeira, depois a gente acerta os detalhes então!
- PALHAÇO! Fácil, vai nessa ¬¬
E aí escoteiros do meu Brasil varonil? Tudo Sussa?
Bem, hoje eu vim aqui pra dar um recado. Como eu disse, tentarei manter o blog sempre atualizado para vocês. Mas é aquele negócio... minha cabeça falha de vez em quando, e pra não deixar vocês sem conteúdo (na verdade, pra dar um conteúdo decente hehe) eu resolvi chamar uma amiga escoteira que gerencia outro blog, o Tribo Alerta, para me dar uma mão aqui nesse. Infelizmente, ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas a internet taí pra isso. Agora eu chamo a nossa amiga, mais esperta que a raposa do Bill Gates e mais sábia que o professor do Mestre Yoda - com vocês, Thaís do Hawaii:
Hum... Adorei! Adorei! Mas chega, sem puxassaquismos Marcão! HAHUHUAHUUHAHU' Então galerinha... Prazer, sou a Thais do Hawaii!
E antes que perguntem, não, eu não vim do Hawaii, não morei no Hawaii, ok? (:
Pois é, eu venho agregar conteudos sérios nessa palhaçada toda, HAHAHA ;p
Gosto de piadinhas, de contos e blábláblá, mas confesso que não sou a melhor pessoa pra escrever coisas engraçadas! Caso esteja afim de um papo ao vivo, provarei o contrário... Mais é isso ae, agradeço o Marcão pelo convite, vou ajuda-lo aqui e retomar o meu blog: http://triboalerta.blogspot.com sempre que possível. Espero que gostem né?
- Então, um pouquinho né? Maiss chooora!
- Ow, vc viu que eu fiz um blog lá né? Eu sei que é estranho fazer um blog de um vlog, mas tá valendo... escuta, eu queria te pedir uma coisa
- Olha, que legal.. mais e daí?" ahhaha
- Aproveitando que vc tá desocupada mesmo, não dava pra vc me ajudar a escrever algumas coisas pro blog?
- Desocupada? Tá apelando já.. É, eu te ajudo sim vai, não fiz minha boa ação ainda...
- Mas não é pra me ajudar só hoje. É pra me ajudar pro resto de sua vida, sem direito a remuneração.
- Vou pensar no teu caso, ok? HHUAHUAUHHUAUH' brincadeira.. eu AJUDO né?
- Ah valeu. Sabia que vc era fácil de tapear. HAHAHA brincadeira, depois a gente acerta os detalhes então!
- PALHAÇO! Fácil, vai nessa ¬¬
E aí escoteiros do meu Brasil varonil? Tudo Sussa?
Bem, hoje eu vim aqui pra dar um recado. Como eu disse, tentarei manter o blog sempre atualizado para vocês. Mas é aquele negócio... minha cabeça falha de vez em quando, e pra não deixar vocês sem conteúdo (na verdade, pra dar um conteúdo decente hehe) eu resolvi chamar uma amiga escoteira que gerencia outro blog, o Tribo Alerta, para me dar uma mão aqui nesse. Infelizmente, ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas a internet taí pra isso. Agora eu chamo a nossa amiga, mais esperta que a raposa do Bill Gates e mais sábia que o professor do Mestre Yoda - com vocês, Thaís do Hawaii:
Hum... Adorei! Adorei! Mas chega, sem puxassaquismos Marcão! HAHUHUAHUUHAHU' Então galerinha... Prazer, sou a Thais do Hawaii!
E antes que perguntem, não, eu não vim do Hawaii, não morei no Hawaii, ok? (:
Pois é, eu venho agregar conteudos sérios nessa palhaçada toda, HAHAHA ;p
Gosto de piadinhas, de contos e blábláblá, mas confesso que não sou a melhor pessoa pra escrever coisas engraçadas! Caso esteja afim de um papo ao vivo, provarei o contrário... Mais é isso ae, agradeço o Marcão pelo convite, vou ajuda-lo aqui e retomar o meu blog: http://triboalerta.blogspot.com sempre que possível. Espero que gostem né?
Isso aí pessoal! Se quiserem conhecer mais sobre a Thais, sigam: @thaisdohawaii
Até a próxima!
Até a próxima!
É café fresquinho, feito na hora! (conto)
- Eita nóis! Já são 6:45 e a gente tem que apresentar o café! Ô Ricardinho, cadê o coador?
Ricardinho mal acordara e já estava uma pilha de nervos. Depois de uma noite mal dormida, já não tinha paciência para ouvir cobranças de seu monitor.
- Ah Jorge, e eu é que sei? Pergunta pro Mô.
- Que Mô???
- Mô braço - Disse Ricardo, fazendo o autêntico sinal de "banana para você"
- Ixi Ricardinho, o que foi cara? Parece que acordou com a pá virada!
- Antes tivesse pá pra virar meu filho. A vontade minha era sair cavocando buraco na unha e socá bambu no chão na base da bicuda de sola.
- Bicuda de sola?
- É, é. Dá bicuda na nuca do bambu com a sola da bota.
- Nuca do bambu? Se tá ficando loc... ah, deixa pra lá... a gente tem que fazer esse café logo cara! Eu acho que esquecemos o coador na sede. Acho que isso ficou por conta do Nicanor. Você sabe se ele trouxe?
- Ah véio. Vê isso com ele.
- E cadê ele?
- Tá lá fazendo o cupinzeiro dele.
- COMO ASSIM??? Que cupinzeiro?
- Cupinzeiro de fezes hehe...
- Ah palhaço, prefiro você mal humorado do que engraçadinho.
- Ah que isso... só tô querendo espairecer... você sabe que eu acordo meio aloprado. E sabe também que o Nicanor não falha com o cocozinho matinal dele.
- Tá... a gente tem que achar uma alternativa. Eu vou colocando a água pra ferver aqui, vai vendo se acha o coador.
- Ah Jorge, e o resto da molecada? Cadê aquela cambada de inútil?
-Devem tá dormindo. Acorda eles lá, não dá pra brincar não, daqui a pouco tem inspeção.
E lá foi Ricardinho, preparando sua "bicuda de sola" para quem se recusasse a levantar. Chegou ao lado da barraca onde dormiam o Pedro, o Lúcio e o Felipe.
- AOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO MUGANGADA! ACORDA QUE TÁ PEGANDO FOGO!!!
Os três, de sobressalto, saíram da barraca mais alertas do que o padrão. Olhando para todos os lados, Lúcio pergunta, esbaforido:
- Fogo onde?
- No fogão, sua marmota. Já viu que horas são? Ajudem a procurar o coador.
Todos procuravam o tal coador. Nada. Nisso, vinha chegando o Nicanor, que pelo visto, havia passado por uma tarefa árdua, mas necessária.
- Ei, o café já ficou pronto?
- Não Nicanor, tá quase, mas a gente tá sem o coador, ajude a procurar. Aliás, você lavou essa mão?
- Claro Ricardinho! Acha que eu sou porco?
- Ah, na boa... um cara que tem hora marcada pra dar uma sambada no intestino é capaz de tudo...
Todos caíram na risada, menos Nicanor.
- "HAHAHA" muito engraçado. Eu trouxe o coador, vou lá pegar na mochila.
Nicanor revirou a mochila. Não achou. Revirou a caixa da patrulha e nada. Nesse momento, teve uma brilhante idéia, lembrou-se do mais tradicional método de coar café do movimento escoteiro. Tirou sua meia.
- Gente, tá aqui. O Nicanor Cofee Filter - Special Sock Edition.
- Ah, para de palhaçada vai! Tá falando sério que a gente vai ter que coar o café com isso? NÃO!
- Olha Ricardinho, é isso ou perder ponto.
- Então tá vai... mas a meia tá razoável pelo menos?
- Bem, eu usei ela no jogo noturno de ontem...
- Ai...
E assim foi feito. O café foi devidamente coado com a meia do Nicanor, na frente de espectadores enojados. Em boa hora, pois o chefe da tropa já se aproximava para a avaliação.
- Atenção, patrulha Jegue! Vim avaliar o café de vocês.
A patrulha se posicionou, enquanto Jorge levava ao chefe uma amostra de sua especiaria.
- Tome chefe. Tá uma delícia, é café fresquinho, feito na hora!
- E foi tirado diretamente do "pé" - acrescentou Ricardinho, não resistindo à tentação de tirar onda.
O chefe provou. A apreensão tomou conta dos rostos dos meninos.
- Realmente, está muito bom! Mas está com um gosto incomum. Vocês colocaram alguma coisa diferente?
- AH nada não chefe, só uns "dedinhos" a mais de açúcar - disse Ricardinho, pra variar.
- CALA A BOCA RICARDINHO - Protestou a patrulha, em coro.
- Calma gente, ele só respondeu a minha pergunta - zangou-se o chefe.
- Desculpe chefe - disse Jorge - É que o Ricardinho acorda de mal humor, sempre. Uma pena que isso passe rápido, ele fala menos besteira quando resmunga.
- Olha, eu não vim aqui para ouvir discussões de patrulha. O café já foi devidamente avaliado. Volto na hora do almoço, e tratem de acalmar esses ânimos.
Quando o chefe se retirou do campo, Ricardinho comentou em tom despreocupado:
- Viram só molecada? Deu tudo certo!
- Pois é, mas vê se controla esse seu piadista interior - retrucou Lúcio.
Na manhã seguinte, os meninos entraram em consenso, decidiram que não iriam coar o café na meia. O chefe acabaria desconfiando. Resolveram inovar: adotaram um incrível método nunca antes visto em um acampamento daquele grupo. Passariam a usar o peculiar - mas eficiente - Nicanor Cofee Filter - Special Underwear Edition.
Ricardinho mal acordara e já estava uma pilha de nervos. Depois de uma noite mal dormida, já não tinha paciência para ouvir cobranças de seu monitor.
- Ah Jorge, e eu é que sei? Pergunta pro Mô.
- Que Mô???
- Mô braço - Disse Ricardo, fazendo o autêntico sinal de "banana para você"
- Ixi Ricardinho, o que foi cara? Parece que acordou com a pá virada!
- Antes tivesse pá pra virar meu filho. A vontade minha era sair cavocando buraco na unha e socá bambu no chão na base da bicuda de sola.
- Bicuda de sola?
- É, é. Dá bicuda na nuca do bambu com a sola da bota.
- Nuca do bambu? Se tá ficando loc... ah, deixa pra lá... a gente tem que fazer esse café logo cara! Eu acho que esquecemos o coador na sede. Acho que isso ficou por conta do Nicanor. Você sabe se ele trouxe?
- Ah véio. Vê isso com ele.
- E cadê ele?
- Tá lá fazendo o cupinzeiro dele.
- COMO ASSIM??? Que cupinzeiro?
- Cupinzeiro de fezes hehe...
- Ah palhaço, prefiro você mal humorado do que engraçadinho.
- Ah que isso... só tô querendo espairecer... você sabe que eu acordo meio aloprado. E sabe também que o Nicanor não falha com o cocozinho matinal dele.
- Tá... a gente tem que achar uma alternativa. Eu vou colocando a água pra ferver aqui, vai vendo se acha o coador.
- Ah Jorge, e o resto da molecada? Cadê aquela cambada de inútil?
-Devem tá dormindo. Acorda eles lá, não dá pra brincar não, daqui a pouco tem inspeção.
E lá foi Ricardinho, preparando sua "bicuda de sola" para quem se recusasse a levantar. Chegou ao lado da barraca onde dormiam o Pedro, o Lúcio e o Felipe.
- AOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO MUGANGADA! ACORDA QUE TÁ PEGANDO FOGO!!!
Os três, de sobressalto, saíram da barraca mais alertas do que o padrão. Olhando para todos os lados, Lúcio pergunta, esbaforido:
- Fogo onde?
- No fogão, sua marmota. Já viu que horas são? Ajudem a procurar o coador.
Todos procuravam o tal coador. Nada. Nisso, vinha chegando o Nicanor, que pelo visto, havia passado por uma tarefa árdua, mas necessária.
- Ei, o café já ficou pronto?
- Não Nicanor, tá quase, mas a gente tá sem o coador, ajude a procurar. Aliás, você lavou essa mão?
- Claro Ricardinho! Acha que eu sou porco?
- Ah, na boa... um cara que tem hora marcada pra dar uma sambada no intestino é capaz de tudo...
Todos caíram na risada, menos Nicanor.
- "HAHAHA" muito engraçado. Eu trouxe o coador, vou lá pegar na mochila.
Nicanor revirou a mochila. Não achou. Revirou a caixa da patrulha e nada. Nesse momento, teve uma brilhante idéia, lembrou-se do mais tradicional método de coar café do movimento escoteiro. Tirou sua meia.
- Gente, tá aqui. O Nicanor Cofee Filter - Special Sock Edition.
- Ah, para de palhaçada vai! Tá falando sério que a gente vai ter que coar o café com isso? NÃO!
- Olha Ricardinho, é isso ou perder ponto.
- Então tá vai... mas a meia tá razoável pelo menos?
- Bem, eu usei ela no jogo noturno de ontem...
- Ai...
E assim foi feito. O café foi devidamente coado com a meia do Nicanor, na frente de espectadores enojados. Em boa hora, pois o chefe da tropa já se aproximava para a avaliação.
- Atenção, patrulha Jegue! Vim avaliar o café de vocês.
A patrulha se posicionou, enquanto Jorge levava ao chefe uma amostra de sua especiaria.
- Tome chefe. Tá uma delícia, é café fresquinho, feito na hora!
- E foi tirado diretamente do "pé" - acrescentou Ricardinho, não resistindo à tentação de tirar onda.
O chefe provou. A apreensão tomou conta dos rostos dos meninos.
- Realmente, está muito bom! Mas está com um gosto incomum. Vocês colocaram alguma coisa diferente?
- AH nada não chefe, só uns "dedinhos" a mais de açúcar - disse Ricardinho, pra variar.
- CALA A BOCA RICARDINHO - Protestou a patrulha, em coro.
- Calma gente, ele só respondeu a minha pergunta - zangou-se o chefe.
- Desculpe chefe - disse Jorge - É que o Ricardinho acorda de mal humor, sempre. Uma pena que isso passe rápido, ele fala menos besteira quando resmunga.
- Olha, eu não vim aqui para ouvir discussões de patrulha. O café já foi devidamente avaliado. Volto na hora do almoço, e tratem de acalmar esses ânimos.
Quando o chefe se retirou do campo, Ricardinho comentou em tom despreocupado:
- Viram só molecada? Deu tudo certo!
- Pois é, mas vê se controla esse seu piadista interior - retrucou Lúcio.
Na manhã seguinte, os meninos entraram em consenso, decidiram que não iriam coar o café na meia. O chefe acabaria desconfiando. Resolveram inovar: adotaram um incrível método nunca antes visto em um acampamento daquele grupo. Passariam a usar o peculiar - mas eficiente - Nicanor Cofee Filter - Special Underwear Edition.
terça-feira, 5 de abril de 2011
ScoutVlog blog, o blog do ScoutVlog
Ah sim, eu seu que é estranho criar um blog de um vlog. Na verdade, eu simplesmente achei que a dificuldade em fazer vídeos com frequência não pode ser um problema. Por isso, resolvi criar este blog, cuja intenção é postar alguns conteúdos interessantes entre um vídeo e outro. Claro, sempre tentando manter o bom humor.
Aqui serão postados textos engraçados, causos, tiras... tudo o que for possível. Porém, eu não sei fazer tudo isso, e contarei com a ajuda de vocês. Se vocês sabem desenhar, contar histórias... mandem para mim que eu coloco aqui, com os devidos créditos.
É isso. Curto e grosso, mas este post é só pra isso mesmo. Em breve, colocarei coisas aqui.
Para visualisar o canal do ScoutVlog no youtube:
http://www.youtube.com/MarcaoSco ut
Orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=113049307
Twitter desse sem noção que vos fala:
http://twitter.com/MarcaoScout
Isso aí, e continuem sempre sorrindo nas dificuldades!
Aqui serão postados textos engraçados, causos, tiras... tudo o que for possível. Porém, eu não sei fazer tudo isso, e contarei com a ajuda de vocês. Se vocês sabem desenhar, contar histórias... mandem para mim que eu coloco aqui, com os devidos créditos.
É isso. Curto e grosso, mas este post é só pra isso mesmo. Em breve, colocarei coisas aqui.
Para visualisar o canal do ScoutVlog no youtube:
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